segunda-feira, 9 de março de 2020

Road Trip 2020 (Rio de Janeiro a Bonito)



Road Trip 2020 (Rio de Janeiro a Bonito)

Mais um ano conseguimos realizar nossa Road Trip, desta vez com destino a Bonito no Mato Grosso do Sul. O Nosso Power Trio é Formado por eu (quem escreve esse texto), Vanessa Pifano (a Matriarca do clã Pifano Malta) e Lucas Theremin (nosso filho).


Saímos do Rio de Janeiro no dia 21 de fevereiro (Sexta-Feira), e nossa primeira parada foi em Sampa para seguir viagem no inicio da semana. Mais uma vez fomos recebidos de braços e portas abertas pela Lana. E aqui vai nosso primeiro agradecimento por nos receber tão bem e nos fazer sentir-se em casa. Fomos neste primeiro dia no Bar Salve Jorge (na Vila Madalena) com a amiga da Lana, a Keli Marques. Tinha uns Drinks bem legais e a Banda Noise tocava muito bem, só foi engraçado quando anunciaram que iriam tocar uma música da Celine Dion, mas na verdade era da Alanis Morissette.

22 de fevereiro (Sábado) - Fomos ao Parque da Mônica (dentro do Shopping SP Market) que por sinal é um ótimo lugar para levar as crianças para passar o dia, cheguem cedo, entrem sem pressa de sair e acompanhem o horário da programação para conseguirem ir em tudo. A loja de Souvenir é pra qualquer fã (de qualquer geração) se perder, tem as graphic novels, o livros especiais de inclusão e tudo mais que puder imaginar.


De lá fomos no GIBI Cultura Geek (Vila Mariana), que por mim não vale a propaganda, muito bonito e pouco sabor, tanto nas bebidas estilizadas quanto nas comidas, acho que só valeu para o meu filho jogar mega drive com pessoas no bar. Para tentar melhorar a noite fomos no Veloso Bar que era pertinho dali para tentar comer algumas coxinhas, mas tinha gente saindo pelo ladrão do recinto. Quase foi decepcionante, pois estava frio e com a fila de espera de uma hora, mas felizmente há um anexo para pedir para a viagem. Então foi o que fizemos. Pegamos o Uber para voltar a casa da Lana, mas ainda sentia que faltava algo e finalmente avistei o que eu queria encontrar, Inkahouse. Comecei a gritar o nome do restaurante e pedindo pra cancelar a corrida, todos os se assustaram mas descemos para eu comer um ceviche. Este lugar foi sugestão de Marcelo Scanzani e realmente foi o segundo melhor ceviche que comi na vida (o primeiro foi no Peru). Nessa hora eu até esqueci que tinha as coxinhas, que até eram boas, mas a saga das coxinhas ainda não acabou.

23 de fevereiro (Domingo) - Saímos para tomar o café da manhã na rua para depois ir curtir um bloquinho, fomos numa padaria que a Lana sugeriu a Pá D'ouro (No Tucuruvi) e que café gostoso, comi dois salgados que não encontro no Rio o Pastel Gaúcho e a Canoinha, ambos deliciosos e fomos muito bem atendidos.




Depois do café fomos para o Bloquinho, e que não era qualquer Bloquinho, era o Bloco Ritaleena, um dos meus quatro blocos favoritos, onde só fazem versões de músicas da Rita Lee. Ambiente calmo, familiar e muito agradável, só faltou a chuva de granizo do ano passado para completar a festa.

Depois seguimos o dia para tentar ir no Vassoura Quebrada, porém foi mais uma decepção, depois de rodar procurando não conseguimos entrar pois até a fila de espera estava lotada (e era bem cedo), acho que não nos deixaram entrar por termos cara de trouxa. De lá fomos para o Eat Asia (Liberdade) para comprar o bolo do aniversário da Vanessa, tomei um chá de hibisco com mate, que bebida perfeita. 

Depois da missão bolo da Hello Kitty, voltamos a Saga das coxinhas, e fomos parar na Santa Coxinha (na Vila Prudente), e que coxinhas maravilhosas, lá tinha a opção de rodízio deste quitute, que foi perfeito tanto no sabor, quanto no atendimento, tem rodízio que você chega e parece que estão com pressa que você vá embora, aqui não. Eles te instigam a comer e a provar e sair realmente satisfeito. 

24 de fevereiro (Segunda-Feira) - Agora sim rumamos em direção a Bonito, pegando as estradas e rodovias do Brasil, com direito a almoçar no Restaurante o Rei da polenta na beira de uma BR e só paramos de dirigir quando cruzamos a Ponte Hélio Serejo (que liga São Paulo a Mato Grosso do Sul), já estava começando a anoitecer e nos hospedamos no Quinze hotel, um hotel na Beira da estrada da cidade de Bataguassu, um hotel muito aconchegante e muito bem cuidado, jantamos um torresmo (só que de peixe) no restaurante do hotel

25 de fevereiro (Terça-Feira) - De manhã tomamos café cantando parabéns para a Vanessa e finalmente comendo aquele bolo e rumamos para Bonito. Chegamos na cidade na hora do almoço e fomos no Varandas comer uma Piraputanga (a Safadinha) que descobrimos ser o peixe símbolo de Bonito que por sinal tem uma estátua dele na praça da cidade.


Nos hospedamos no Che Lagarto, um hotel bem bacana que já conhecia nas minhas incursões a Paraty, um quarto enorme, um ótimo café da manhã, piscina (que nem deu tempo de entrar), uma cozinha compartilhada (muito útil para as madrugadas) e uma mesa de Ping-Pong.

Jantamos Isca de Jacaré no Lá Bonita, confesso que não curti a textura desta carne, achei muito dura, mas o ambiente estava bem agradável com música ao vivo com trio Boi, Fran e João, a sobremesa ficou por conta do Vício da Gula e experimentamos um delicioso Gran Gateu.

26 de fevereiro (Quarta-Feira) - é neste que realmente começou a aventura, partimos para a Fazenda do Rio do Peixe, e que infelizmente foi o melhor passeio, a frase parece paradoxal, mas eu explico:

É que nenhum dos demais passeios superou este dia. Tanto as trilhas, quanto as cachoeiras, além do Guia (o Pavão), foram perfeitas, sem contar com o almoço que te fazia não parar de comer, e sempre mais interessante deixar o melhora para o final (mas como saber?).

Também teve a presença de duas Araras Azuis que fizeram amizade com Sr Moacir (dona da fazenda) e da pra tirar foto com elas, se o mesmo estiver presente. Entendam essa parte, as Araras não são anilhadas, nem tem as asas cortadas, e tão pouco são dopadas, apenas vivem em comunhão e aparecem quando desejam. Outro ponto que como pai coruja foi o ápice foi ver meu filho superar seus medos e pular de um trampolim de 5 metros em um Rio. E só pra deixar registrado o que importa aqui não é o salto, mas sim sua própria superação. Ele disse que foi como o salto do Luke Skywalker, mas na minha mente passava era o Clip Liberdade pra Dentro da Cabeça do Natiruts.

A noite tomei um Creme Paçoca no Açaí concept (bem gostosinho) e lanchamos no Pastel do Zé, pastelaria normal, porém com um um quilo de recheio, um verdadeiro matador de fome.

27 de fevereiro (Quinta-Feira) - Fomos na Nascente Azul para fazer flutuação e observar a fauna aquática, é uma experiência incrível, mas nossa guia (A Nasi) ficava muito preocupado com cada detalhe para que nada saísse do controle, o passeio não tem aquele clima de aventura e é bem estruturada para que posso ser o mais inclusiva possível, ou seja, perde um pouco no rústico, mas ganham muitos pontos pela acessibilidade, tendo muitas rampas de acesso e cadeiras flutuantes para portadores de necessidades especiais.

Antes de voltar para a cidade ainda visitamos Bio Park que tem como missão cuidar de animais silvestres brasileiros que não podem mais voltar para a vida selvagem, por terem sofrido algum tipo acidente (físico ou emocional) e não conseguem mais se adaptar ao seu ambiente natural.

A noite fomos jantar na Zapi Zen um pizzaria com uma proposta de fazer um pizza leve, e realmente é, com uma massa bem diferente do que já havia experimentado, muito saborosa e bem feita. Só discordo terem como política não venderem refrigerante (com a alternativa de sucos), mas venderem cervejas. Porém assim mesmo a experiência foi ótima e recomendo.

28 de fevereiro (Sexta-Feira) - O Passeio foi na Barra do Sucuri também para fazer flutuação, ela é considerada a Terceira Água Mais Cristalina do Mundo, há uma pequena trilha no início do passeio, e bem no começo da flutuação havia um jacaré nos observando alguns metros de distância, a fauna e a flora deste passeio são riquíssimas, e o percurso do rio é maior do que o da Nascente Azul podendo se tornar cansativo, porém há um barco de apoio, onde fica o guia e quem quiser pode embarcar caso necessite.

Na Hora do almoço fomos na Churrascaria Cupim, um self-service sem balança bem servido, excelente para recarregar as energias. No caminho até um restaurante encontramos um tatu na estrada, paramos para mostrar ao Lucas. O tatu não nos temia e chegou bem perto para nos cheirar, ficando alguns minutos próximo de nós.


A tarde fomos na Gruta São Mateus, uma caverna de formação calcária em cima de um morro que para acessarmos temos que entrar num casarão onde o primeiro andar tem um museus de objetos antigos, no segundo é dedicado a taxidermia, e só no terceiro andar saímos numa trilha para a Gruta. Apesar de ser uma caverna relativamente pequena, creio que seja a mais incrível que já entrei (por enquanto), exatamente por ela ser menor, tudo fica mais próximo dos visitantes, e muitas vezes precisamos abaixar a cabeça para poder adentrar nas galerias, outro ponto positivo foi o guia (esqueci seu nome), que foi o segundo melhor guia desta trip, e que transpirava paixão pelo trabalho que empenhava, é muito bom amarmos o que realizamos e no retorno ao centro da cidade cruzamos com um tamanduá bandeira atravessando a rua.

Depois lanchamos no Corsini Slow Coffee, uma cafeteria familiar com um dono muito simpático e preocupado na experiência do lugar. Experimentamos um Irish Coffee gelado, que não me agradou muito no paladar, porém os dadinhos de tapioca estavam ótimos sem contar os molhos que acompanhavam.

29 de fevereiro (Sábado) - fomos na Gruta da Lagoa Azul para quem prefere cavernas maiores talvez prefira esta, pois ela é enorme, no fundo há uma lagoa onde há resquícios de fósseis da megafauna brasileira, o guia deste passeio estava de mau humor, que fez este passeio menos atraente ainda.

A tarde fomos no Parque das Cachoeiras, um almoço gostosinho, uma piscina agradável e depois uma trilha com direito a 7 cachoeiras, nós éramos o último grupo de passeio do dia e a guia (Alice) estava com muita má vontade, o que desanimava o passeio. O que foi interessante nesta trilha foi conhecer a Cachoeira do Sinhozinho, uma personalidade mítica que morou em Bonito décadas atras e existem devotos até hoje na cidade, com direito há uma procissão em outubro em nome dele.

Primeiro de Março (Domingo) foi nosso último dia em Bonito e fomos descansar no Balneário do Sol, um passeio mais tranquilo para passar a manhã, na hora do almoço fomos na Casa do João que por sinal foi um achado, de entrada eu comi um ceviche de Jacaré muito saboroso e como prato principal fomos com o carro chefe do restaurante a traira sem espinha que também foi maravilhosa.

A noite fomo no Pastel da Jana comer um pastel de linguiça de jacaré e suco de guavira (fruta símbolo do Mato Grosso do Sul), recebemos ainda no local uma aula a parte de como preparar a Carne de Jacaré e seus segredos. Voltamos na Casa do João para comer um Sorvete assado e pra finalizar Lucas ainda comprou o Carlos, seu novo Tucano de pelúcia.

02 de Março (Segunda-Feira) - voltamos em direção ao Rio de janeiro e almoçamos na Churrascaria Gabrielly na Rodovia BR 267 (Nova Andradina), havia uma funcionária com uma raquete elétrica sobre o frango e o peixe, abanando para não deixar que nenhuma mosca pousasse, porém na bandeja do frango tinha algumas moscas mortas pela raquete (que horror rsrsrsrs) e nos hospedamos no Godoy Palace Hotel (em presidente Prudente), ele é um hotel que parece uma casa gigante, da para vê-lo ainda na estrada, quarto ótimo e um café da manhã de dar inveja.

03 de Março (Segunda-Feira) - fomos para São Paulo e ficamos no Hotel Dona Lu (Santa Cecília), onde sempre nos hospedamos quando ficamos em sampa e a noite fomos no Teatro Centro da Terra, ver o show do Felipe s, que apresentou as músicas do seu novo disco e mais uma vez meu filho foi chamado ao palco para dançar.



Esta foi a pequena aventura do Clã Pifano Malta pelo Brasil, ainda vale o agradecimento a Bia Hirabae (Kawaii pet sister) que cuidou da Lara (nossa gatinha) enquanto viajávamos e a Isabelly da Agência Acqua que organizou nossos passeios dando a assistência. Espero que ano que vem eu tenha mais histórias para contar.


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