terça-feira, 19 de novembro de 2024

Inventário de Referências Pessoais


O Inventário de Referências Pessoais é uma ferramenta usada para coletar e organizar informações sobre o paciente.

O conceito de utilizar referências pessoais como uma forma de avaliação tem raízes antigas, remontando às práticas de recomendação em contextos profissionais e acadêmicos. A formalização do Inventário de Referências Pessoais como uma ferramenta estruturada começou a ganhar popularidade nos últimos séculos, à medida que os processos de seleção em instituições e empresas se tornaram mais formais.


No contexto de um consultório psicológico, o Inventário de Referências Pessoais pode ser uma ferramenta valiosa para várias finalidades:

  • Avaliação Inicial: Ajuda os psicólogos a obter uma visão abrangente e detalhada sobre o paciente.
  • Planejamento Terapêutico: Compreender melhor o contexto do paciente através das referências pode orientar a formulação de um plano terapêutico mais eficaz e personalizado.
  • Monitoramento de Progresso: Permite comparar as percepções iniciais com os progressos ao longo do tratamento, facilitando ajustes no plano terapêutico conforme necessário.
  • Relação de Confiança: O uso das referências pode também fortalecer a relação de confiança entre o paciente e o terapeuta, mostrando ao paciente que suas experiências e relações são levadas em consideração.

Deixo aqui na íntegra meu atual modelo de Inventário de Referências Pessoais para ser utilizado por colegas profissionais ou estudantes nas áreas afins:




quinta-feira, 24 de outubro de 2024

O Mal-Estar na Civilização (Resumo Feliz)



"O mal-estar na civilização", escrito às vésperas do colapso da Bolsa de NY (1929) e publicado em Viena em 1930, é uma investigação profunda sobre a infelicidade humana e os conflitos entre indivíduo e sociedade. Freud explora a relação entre civilização e sexualidade, destacando as causas das doenças psíquicas de nossa época.

Lembrando que este é apenas um resumo, recomendo a leitura completa para uma experiência enriquecedora!



quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Responsabilidade Compartilhada






Vamos parolar sobre a importância da responsabilidade compartilhada? A sociedade está mudando, e homens e mulheres estão assumindo papéis iguais, buscando equidade em todas as esferas da vida. Vamos discutir como essa prática pode se tornar um comportamento natural e duradouro, essencial para o desenvolvimento saudável das crianças e a colaboração eficaz no trabalho.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Responsabilidade compartilhada




Voltamos a falar de novo deste tema, porém, vou me aprofundar mais sobre o assunto... Pois este tema é muito importante e para facilitar sua fluidez, ele está na moda. Ele se apresenta não só nas famílias “moderninhas”, mas também nas empresas, onde vários nichos de uma linha de produção (fábrica, distribuidora, loja e consumidor) compartilham de sua responsabilidade em cima de um produto. Nas famílias, o processo é um pouco menos complexo de explicar, porém muitas vezes é mais difícil de se entender para colocá-lo em prática. A responsabilidade se dá quando ambos os pais compartilham das mesmas tarefas na criação de seus filhos. Ou seja, não há uma linha de produção, apenas uma fluidez entre atores de um mesmo núcleo.

Nossa sociedade está sempre em processo de mudanças e cada vez mais homens e mulheres compartilham dos mesmos papéis laborais, mulheres motoristas, homens manicures, e daí? Essa não é e nem deveria ser a questão, a questão é: buscarmos igualdade; ou melhor dizendo... equidade. Isso também está acontecendo em outras esferas sociais, como nos relacionamentos afetivos. E se há esse processo todo de abandonar antigos comportamentos que hoje em dia muitos de nós abominamos, isso mais cedo ou mais tarde também se manifesta nas famílias. E certas questões antigas, eu acredito e espero que deixarão de existir, pois dividir os papéis entre gêneros será coisa do passado e cada qual poderá assumir o que se sentir mais confortável.

Só espero que esse termo “responsabilidade compartilhada” um dia seja esquecido. Não me interprete mal, estou falando do termo e não do comportamento em si. Espero que meu filho aja com meus netos dessa forma, não porque seja um verbete que ele leu e isso o comoveu de alguma forma, mas que isso faça sentido para ele naturalmente, como também para seus contemporâneos. Espero que num futuro breve esse texto fique datado, mas eu vivo num mundo onde responsabilidade compartilhada ainda é apenas um modismo. Isso é motivo de atenção, pois muitos modismos são esquecidos quando se passa a “grande onda”, porém outros se tornam hábitos comportamentais, espero que seja esta segunda opção.

Por isso eu preciso fazer minha pergunta cínica, se essa moda cair por terra, onde é que você vai estar inserido ? Saber onde se estará é muito importante para continuar um comportamento, mesmo depois de ser influenciado pela mídia. Quando parar de ser novidade os pais de auditório, e ninguém ligar mais para as fotos e vídeos compartilhados dos super pais, você continuará brincando com seu filho, quando isso não for uma novidade midiática? Espero que sim. Eu desejo no futuro que isso seja algo tão óbvio e natural que você nem se dê conta que está compartilhando essa tal de responsabilidade, e este texto não faça sentido para as próximas gerações, e seja apenas material histórico.

Resumindo assim: Papai e Mamãe, vocês dois têm responsabilidades iguais com os seus filhos. Não existe um papel mais importante e um menos importante para eles, eles precisam de você dois, então por favor não joguem seus filhos no colo um do outro como se fosse uma peteca, isso pode marcar uma criança, fazendo com que ela se sinta rejeitada.

Rio de janeiro, 07 de fevereiro de 2022

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Sabe quem são meus pacientes?


Meus pacientes assistem anime e dorama, estão ranqueados no brawl stars, falam inglês fluentemente, fazem crochê, dão palestras em congressos sobre suas profissões, buscam seus sonhos no Canadá e buscam seus sonhos na Bolívia.

Meus pacientes gostam de gatos, gostam de fazer trilhas, jogam basquete, LOL e RPG, lutam Muay Thai, participam de campeonatos de Street Fighter, sabem alterar o código fonte de jogos de videogame e são fãs dos Paralamas do Sucesso.

Meus pacientes são advogados, candomblecistas, católicos, concurseiros, alguns são doutores, outros estão doutorando, são estudantes, evangélicos, fotógrafos, dentistas, kardecistas, marombeiros, mães e messiânicos.

Meus pacientes são militares em missões humanitárias, são pais, são pagodeiros, são pet friends, professores, psicólogos, roqueiros, técnicos de enfermagem, são umbandistas, tocam violão, torcem pro Botafogo, pro Flamengo, pro Fluminense, torcem pro Vasco e trabalham com política.

Meus pacientes são meninos, meninas, homens e mulheres. Resumindo, são pessoas incríveis, e mais que pacientes são minha escola. Obrigado por fazer esse dia fazer sentido.

Tiago Malta - #Viverpsicologia